No cinema de Jean Renoir e de Vincente Minnelli, o mundo social é abordado como uma grande "farsa".
Nada mais apropriado, portanto, do que a criação, por parte desses artistas, de um outro palco- descaradamente teatral-, a conviver e estabelecer trocas com o primeiro plano e a recriar a fachada do chamado " mundo real".
Tanto no cinema de Minnelli quanto no de Jean Renoir de "A Carruagem de Ouro", o teatro- esta "mentira" assumida-, torna-se, como paradoxo, o espaço, por excelência, do despimento. É justo nesse novo palco que seus personagens poderão SER, contrariamente ao que chamamos de mundo social.
Em "O Pirata", Judy Garland só se tornará mulher ao atravessar a cenografia teatral e cinematográfica proposta por Gene Kelly/Minnelli. Ali ela se descobrirá e se desdobrará, agindo por si mesma.
Nada mais apropriado, portanto, do que a criação, por parte desses artistas, de um outro palco- descaradamente teatral-, a conviver e estabelecer trocas com o primeiro plano e a recriar a fachada do chamado " mundo real".
Tanto no cinema de Minnelli quanto no de Jean Renoir de "A Carruagem de Ouro", o teatro- esta "mentira" assumida-, torna-se, como paradoxo, o espaço, por excelência, do despimento. É justo nesse novo palco que seus personagens poderão SER, contrariamente ao que chamamos de mundo social.
Em "O Pirata", Judy Garland só se tornará mulher ao atravessar a cenografia teatral e cinematográfica proposta por Gene Kelly/Minnelli. Ali ela se descobrirá e se desdobrará, agindo por si mesma.
No melodrama "Some Came Running", os papéis sociais, de tão rígidos, só poderão (re) conhecer seu despimento no exato instante em que o filme ganhar o frêmito de um musical. A encenação estilizada, portanto, é quem explicita o jogo dos papéis, permitindo, no fim das contas, alguma possibilidade de Visão.
É, então, que Dean Martin poderá retirar- literalmente- o chapéu para a mulher sacrificada-, e estereotipada na cidade como prostituta.
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