domingo, 31 de outubro de 2010




"Adoniran é o homem da São Paulo entre duas guerras, se prolongando na que surgiu como jiboia fuliginosa dos vales e morros para devorá-la.
Lírico e sarcástico, malicioso e logo emocionado, com o encanto insinuante de sua ativoz rouca, o chapeuzinho de aba quebrada sobre a permanência do laço de borboleta dos outros tempos, ele é a voz da Cidade."
(Antônio Cândido)


Acima, caricatura de Noel Rosa, cronista da poética modernista do Rio em samba, em encontro com Adoniran Barbosa, espécie de "equivalente" modernista do primeiro em São Paulo.

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