Em "Je Vous Salue Marie", Godard- um tanto extenuado com a massiva coisificação do corpo via imagens "chapadas", decidiu por reconfigurar a ótica, ao resgatar um erotismo via arte:
"Quanto mais discreta a beleza, mais intensa".
Se tudo já estaria dado, não haveria mais a necessidade desta arte
específica do campo e do extracampo- do visível e invisível, de
ocultações e desvelamentos.
Godard, claro, vai na contracorrente, ao afirmar o cinema, a mulher, o estatuto do corpo....
O filme é também um retrato dos tumultos de uma sensível mulher na sociedade moderna- entre outras.
Godard, claro, vai na contracorrente, ao afirmar o cinema, a mulher, o estatuto do corpo....
O filme é também um retrato dos tumultos de uma sensível mulher na sociedade moderna- entre outras.
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