sexta-feira, 14 de setembro de 2012



Em "Je Vous Salue Marie", Godard- um tanto extenuado com a massiva coisificação do corpo via imagens "chapadas", decidiu por reconfigurar a ótica, ao resgatar um erotismo via arte:

"Quanto mais discreta a beleza, mais intensa".


Se tudo já estaria dado, não haveria mais a necessidade desta arte específica do campo e do extracampo- do visível e invisível, de ocultações e desvelamentos.


Godard, claro, vai na contracorrente, ao afirmar o cinema, a mulher, o estatuto do corpo....


O filme é também um retrato dos tumultos de uma sensível mulher na sociedade moderna- entre outras.

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