sexta-feira, 28 de setembro de 2012



"Killer of Sheep" veio ao mundo entre duas ondas populares de cinema americano negro: o período da blaxpoitation dos anos 70 e a revitalização operada por Spike Lee nos anos 80.

"Killer of Sheep" também é importante por ser um dos poucos
fi

lmes americanos nos quais os personagens negros não são metáforas para algo além de si mesmos. Não são simples variações de estereótipos ou vítimas passivas...

Muitos filmes sobre afro-brasileiros são filtrados por uma terrível "história da vida real", ....

Burnett reduz o ritmo, remove camadas, cria situações propositalmente banais e ilumina o espírito por trás de carne e osso.

Deixa o espectador sem fôlego ao não tentar deixá-lo sem respirar, não tentar deslumbrar ou assoberbar o espectador com um tratado político de peso- e ainda assim seu filme é um exemplo de arte radical".

(EH)

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