sábado, 28 de novembro de 2009
Patéticas safadas
Esse novo filme sobre o Lula deve ser o coroamento de uma demagogia que despejou seus ranços por todos os lados em dois mandatos.Parece-me qualquer coisa que poderia ser produzida no Estado Novo.
Provavelmente verei,mas para sentir raiva.
E essas empresas que o estão financinado, tipo Camargo Correia?É a cara de uma atitude de um paternalismo extremo frente aos mais diversos setores da sociedade,os mais opostos.É o governo que tudo traga para si,das Ongs e sindicatos(que perdem qualquer independência)a uma Camargo Correia da vida.
Parece mais um desses esforços sob "legitimação" de "Pai dos pobres"de trazer qualquer coisa para um único seio:ricos e pobres,mentirosamente conciliados por meio de um inchaço publicitário e sob o pretexto aqui de arte,de "cinema".Uma tentativa de legitimar o ilegítimo.Esforço publicitário se passando por "cinema".Mobilidade social individual por mobilidade global e una de toda uma nação.(Todos os Outros cooptados para o Reino do Mesmo).
Reflexo talvez da confusão entre governabilidade e sonho pessoal de poder,democracia e populismo,mas sobretudo,pobreza pretérita como purgação para o "Reino dos céus".
Agora todos os setores da sociedade estarão,em tese,cantando suas Aleluias em praça pública(os shoppings e seus derivados)dentro desse estado de espírito de uma falsa unificação,sem contrastes.
O governo do PT atira para todos os lados,precisa agradar a todos como um Pop Star que se alimenta das farinhas mais singelas às mais "refinadas".De camelôs à banqueiros.Don Quixotes são mais adaptáveis do que pensávamos.
O pragmatismo faz parte da política,sabemos. Mas o que talvez esse filme deixe mais evidente é o que seria o máximo de uma estratégia não administrativa ou de projetos de horizontes.Sonho mais publicitário do que proprimente artístico,cinematográfico,político ou cultural.
A estratégia de uma integração mais para integralismo(a camada conservadora do nacionalismo modernista que daria em Plínio Salgado),guardadas as devidas proporções,do que para uma concreta abertura democrática que fortaleça um país a partir de uma instigação à certa independência de forças e pensamentos.
Que é tudo que certos governos preferem negar ou rejeitar.
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