sábado, 6 de fevereiro de 2010

Retificação e estranhamento







A formatação desse blogspot está horrorosa.
Tive de reajeitar o post anterior e peço desculpas aos que o leram anteriormente.
Se tiverem paciência,o texto agora parece mais claro(ao menos espero),embora as ideias(para um bom ou mau entendedor)não mudem,em essência.

Ponto 2-

Por esses dias peguei uma discussão entre mulheres,dizendo que "homem não serve pra nada",seriam "muito devagar",essas coisas..
Tentei instigar um pouco para entender melhor a respeito ou,quem sabe, instintivamente reagir,já que seria da classe dos ditos "imprestáveis".
Falaram em mercado de trabalho,no espaço conquistado,na eficiência do sexo feminino,...
Poderia pensar que quando as mulheres exigiram mais direitos,teria sido para futuramente jogar "algo na cara" dos homens?
Pareceu-me mais ressentimento que qualquer outra coisa,rancores guardados por anos,ressentimentos históricos.
Daí que quando se consegue alguma coisa,fica parecendo,no caso citado,como um desses novos-ricos deslumbrados,mas pobres de espírito a entoar o mantra:"Agora é a hora da vingança".

Primeira coisa a se dizer:Tanto ressentimento gera câncer,entre outras coisas.Portanto,tomemos cuidado,usando de maior temperança.
Mas o(contra)argumento "macho" mesmo(e meu)seria o seguinte:
Pra que tanto será que louvamos a tal "eficiência"?De onde teria vindo esse conceito-valor?
Partiríamos primeiramente do pressuposto de que essa tal seria o máximo em si e por si mesma.
Mas ora,esse não teria sido,históricamente falando,um valor e conceito mais masculino do que feminino,já que o tal capitalismo era governado,administrado mesmo por homens?
Ou seja,a máquina teria sido ideológicamente,históricamente mais um valor de macho,de homem "deus(ex)machina" do que propriamente feminino.
Hoje pegar algo que fora produzido,afirmado e autoafirmado por homens,internalizando a coisa,fazendo uso de um discurso(inicialmente de macho e até machista)para afirmar feminismo,não deixa de ser uma grande piada.Mas de péssimo gosto.
Prefiro que as moças,mulheres,meninas(ou gatinhas)reafirmem sua singularidade,que venham a acrescentar algo novo.
Não somente reproduzir,repetir mecanicamente algo dado,inclusive ideológicamente, sem se saber bem o porquê,inclusive dos mecanismos mais escusos implicados,de um(péssimo)legado masculino.
Ou,que venham também as escritoras,Kafkas mulheres na perplexidade,mas com a ótica feminina criativa,criadora(e não somente reprodutora do que já está mais do que programado).

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