segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pirataria, Esporte,Poder Concentrado





“ A Fifa e sua política de Poucos, mas bons”


"Acabou a Copa, e a maior entidade esportiva do planeta faz as contas de quanto lucrou com a divulgação de seu seleto grupo de patrocinadores, que os executivos da área de marketing da federação chamam de “poucos, mas bons”.
Pra valorizar a marca World Cup, A FIFA adota a política de não fazer negócio com "qualquer um."
E para proteger as marcas que a ela chegaram vale tudo.


A pedido (ou a mando) da FIFA, o governo da África do Sul montou um tribunal onde o sujeito era julgado em tempo recorde (no mesmo dia do delito), uma juíza de Johanesbugo disse nunca ter visto nada parecido e que estava maravilhada com aquela ideia inovadora da entidade. O objetivo da FIFA com essa atitude era combater a pirataria, que segundo o comitê organizador da copa chegou a tirar de circulação mais de 70 milhões de euros em produtos pirateados e centenas de pessoas detidas na comercialização de tais produtos. Esses cálculos foram feitos como se os produtos fossem oficiais, como se as pessoas que compraram os produtos piratas fossem comprar o oficial caso não tivesse o pirata.

Vamos lá, uma camisa oficial da seleção brasileira no Brasil foi vendida durante a copa por 189,00 reais, pouquíssimos torcedores têm condição de vestir uma camisa oficial da seleção.
As camisas “falsificadas” e vendidas nos lugares “ não credenciados” por 40,00 reais, quando são apreendidas entram nesse cálculo absurdo.
Na Copa do Mundo na África não se pôde vender, comprar ou consumir nenhum tipo de produto que não fizesse parte da política da FIFA...

... Quem não tem poder de compra, que não compre! É exatamente assim que a FIFA pensa, pois a política de “poucos, mas bons” não vale somente para as empresas que querem vender seus produtos, mas também para quem quer comprar.”
(Por Mc Leonardo)

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