sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mitos sobre Ary Barroso





Há o mito de que "Aquarela do Brasil" seria uma versão oficial do país, via ditadura do Estado Novo. Ou bem, nosso hino de exportação.

Fato é que o DIP, órgão de censura do governo de então, lhe vetara os versos: “terra de samba e pandeiro”. Daí para a efetiva liberação foi uma bela briga.

Sobre o fator “música de exportação”, cabe dizer que, antes da chegada ao restante do planeta, "Aquarela" era muito cantada por aqui, em “quintal brasileiro”.

Já quanto ao caso "Terra Brazilis", de Walt Disney, Ary foi convidado por duas vezes a residir nos USA à trabalho. Recusou duplamente, afirmando que por lá “não havia Flamengo”. Para o segundo, a proposta era para que comandasse a direção musical dos "Estúdios Disney".

Outro artista a se encantar pela música do compositor foi Orson Welles, diretor norte-americano de “Cidadão Kane”, “Soberba” e “A Marca da Maldade”, entre outras preciosidades. Em sua obra “A Dama de Shangai”, Welles utiliza a composição “Na Baixa do Sapateiro”, em meio a um cenário aquoso.

Algumas de minhas favoritas:

"Faceira", "Inquietação", "Samba da Piedade", "Isto aqui o que é?", "Os Quindis de Iaiá", "Aquarela do Brasil", "Camisa Amarela", "Eu Nasci no Morro", "Chorando", "Maria", "Na Baixa do Sapateiro", "É Mentira", "Deixe essa mulher sofrer", "Morena Boca de Ouro", "É Luxo só",...

Para que o Brasil- e eu- conheçamos melhor dessa obra é necessario que a caixa saia de uma vez por todas. Seria um mínimo de bom senso(estético, cultural, histórico) aplicável.

Um comentário:

  1. Olá,
    Achei esse blog enquanto procurava conteúdos sobre Ary Barroso.
    Muito interessante e bacana a postagem!
    Abraços,
    Lu Oliveira
    www.luoliveiraoficial.com.br

    ResponderExcluir