



“Eu é um outro.”
“Esta língua será de alma para alma, resumindo tudo, perfumes, sons, cores, pensamento fisgando o pensamento e puxando. O poeta definiria a quantidade de desconhecido, que desperta em seu tempo...
...A poesia não dará mais ritmo à ação; ela tomará a dianteira.
.. .Quando for quebrada a infinita servidão da mulher, quando viver por ela, tendo-lhe o homem, até agora abominável, dado dispensa, será poeta também ela! A mulher encontrará o desconhecido!
Diferirão de nossos mundos de ideias. Achará coisas estranhas, insondáveis, repugnates, deliciosas: toma-las-emos, compreendê-la-emos....Mas inspectar o invisível e ouvir o inaudível sendo diferente de retomar o espírito das coisas mortas.”
(Arthur Rimbaud)
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