terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nazi-beleza ( continuação) e violência







No o mito: “As garotas bonitas”, em 2007, uma garota de 12 anos chamada Maddison Gabriel causou frisson no desfile de moda Gold Coast, da Austrália. Um blogueiro observou com indisfarçável cinismo:  “crianças também conseguem ser “hot”.


Em maio, a apresentadora Xuxa foi saudada pela mídia por aparecer ladeada por duas jovens gêmeas, de 14 anos e, segundo a mídia, tornou-se espécie de madrinha das meninas para tornarem-se modelos. Essa carreira tem sido apresentada como ideal para “garotas bonitas”. Só não falam dos problemas da profissão, nem de como meninas que supostamente não são assim tão “bonitas” devem fazer. Resta a frustração.

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“Ser violento é sexy” é o outro mito defendido pela escritora. Em diversos filmes, a violência contra garotas é apresentada como natural e punitiva. Neles,  tanto as garotas “boas” quanto as garotas “más” são assassinadas com o mesmo prazer.


Uma série de filmes de terror  muito apreçada por jovens, Sexta-feira 1,  apresenta as garotas que fazem sexo como libertinas que, portanto,  devem ser severamente punidas.


“Praticamente a cada vez que há uma cena de relação sexual,  em que são mostradas longas cenas com garotas adolescentes seminuas,  o matador mascarado ataca”.


No videogame da série “Grand Theft Auto”, os jogadores têm oportunidade de estuprar, espancar e assassinar prostitutas.


Também peças publicitárias apresentam a violência contra mulher como sexy.  “As imagens de violência contra as mulheres estão em toda parte: nos outdoors, nas revistas, etc.”


 Um anúncio da Dolce and Gabbana exibe um homem fazendo sexo com uma mulher, enquanto outros  estão parados em pé, assistindo. A cena sugere um estupro sendo praticado por uma gangue. No anúncio, a modelo é bonita, tem olhar ardente e aparenta estar excitada. “O estupro pela gangue é implicitamente justificado”, afirma Durheim.

Outro anúncio da Cesare Paciotti  “ mostra um homem pisando sobre o rosto de uma bela mulher que usa batom vermelho”.

( Continua...)


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