Desde a vinda de Caminha ao país que já foi formada a cartilha portuguesa: uma visão exotizada dessa terra , que seria, em grande parte, copiada por nossos poetas e romancistas no movimento romântico.
Claro que, em pouco tempo, o olhar "de fora" para os índios chegaria para os negros, que precisaram ser igualmente estereotipados a fim de serem escravizados e, dessa forma, lançados para os guetos.
Temos - gratias- hoje certas mulheres do funk- mais espertas- a mencionar o estereótipo da "mulata exportação".
E, já antes disso, Noel Rosa a cutucar os estereótipos, gerados por gringos, em uma música sobre leilão brasileiro: a "ideia de mulata" ( não a mulata real ) ficou tão estereotipada que, em sua canção "Quem dá mais?" vende-se o país inteiro ao exterior junto às chamadas "mulatas de exportação".
E como somos servis a olhares "de fora".
Ps- Uma dessas visões estereotipadas- e já desmentida por várias vezes-, é a de que o negro seria necessariamente "melhor de cama do que o branco", ou de que o latino-americano seria, nesse quesito, melhor do que um europeu, por exemplo.
O que se comprovou é que nem sempre o que aparece como tal se dá- literalmente (?)- entre 4 paredes. Ou seja, que as coisas são mais individualizantes do que um mito generalizante.
Desde a vinda de Caminha ao país que já foi formada a cartilha portuguesa: uma visão exotizada dessa terra , que seria, em grande parte, copiada por nossos poetas e romancistas no movimento romântico.
Claro que, em pouco tempo, o olhar "de fora" para os índios chegaria para os negros, que precisaram ser igualmente estereotipados a fim de serem escravizados e, dessa forma, lançados para os guetos.
Temos - gratias- hoje certas mulheres do funk- mais espertas- a mencionar o estereótipo da "mulata exportação".
E, já antes disso, Noel Rosa a cutucar os estereótipos, gerados por gringos, em uma música sobre leilão brasileiro: a "ideia de mulata" ( não a mulata real ) ficou tão estereotipada que, em sua canção "Quem dá mais?" vende-se o país inteiro ao exterior junto às chamadas "mulatas de exportação".
E como somos servis a olhares "de fora".
O que se comprovou é que nem sempre o que aparece como tal se dá- literalmente (?)- entre 4 paredes. Ou seja, que as coisas são mais individualizantes do que um mito generalizante.
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