Leo Cohen com a grata surpresa de um disco novo, e eu com meu Songs for love and hate, um dos discos mais densos já feitos, cheio de falhas. Que o "novo" venha renovar o "velho"!
O "velho", no caso, não é somente um dos mais densos, mas um dos melhores discos já feitos por um incontestável bardo . E sua imensa tristeza não impede os momentos de múltipas epifanias nesse jogo do " profano/sagrado", em que Cohen canta desencantos amorosos e também sua relação com Deus.
Entre a introspecção em seu estado mais rasgadamente denso e o "hino religioso" em seu estado mais visceralmente "litúrgico", as melhores letras e as melodias mais sinuosas e perfeitas se encontram.
Leonard Cohen, Joni Mitchell, Costello, Neil Young, McCartney, Steve Wonder, Marvin Gaye e outros mais... São a evidência de que os anos 70 foram os mais prolíficos em artistas solos dentro do "solo"convencionalmente chamado de pop. Haja gênio...
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