
Não entendo muito bem por que ditos “progressistas” realizam passeatas pela descriminalização da maconha, influenciados logo pelo príncipe neoliberal FHC, que, aliás, nunca foi oposição e que, por não saber muito bem como sê-lo tenta inventar algo para si no vácuo.
Mas a questão não é a descriminalização da maconha.
E, sim, o fato de supostos “progressistas” não se mobilizarem quando pessoas estão estão sendo removidas arbitrariamente do anel rodoviário em BH, por exemplo, em função da côrte montada para o espetáculo de Copas e Olimpíadas.
Para tanto, não há campanhas- o que não deixa de ser estranho.
Não há marchas quando nosso SUS vive em eterna relação contínua/contígua de promiscuidade com os planos de saúde o que, por sua vez, mina qualquer dignidade mínima para a Terra Brazilis.
Enquanto a educação é quase jogada às traças, assim como quem carece de saúde é, no mínimo, aviltado : "bichas, padres, negros e mulheres fazem o carnaval", como diz a música do Caetano...Mas tudo é muito mais".
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