
"O futebol é uma combinação de tênis e frescobol.
Em relação ao time adversário o futebol é tênis, guerra, o adversário tem de ser derrotado. Se eu não o derrotar, ele me derrotará: ou um ou outro...
Mas, para que o meu time derrote o adversário, é preciso que os seus jogadores joguem, entre si, o jogo do frescobol. Há de haver cooperação. Ou todos ganham ou ninguém ganha: “um e outro“...
Pode acontecer – e frequentemente acontece – que um jogador seja roído pelo rato chamado “inveja“. E a inveja não consegue jogar o jogo da cooperação.
A inveja instaura, então, o jogo da “sabotagem“. O objetivo do jogo da sabotagem é destruir o companheiro que me causa inveja (ele joga melhor, é mais bonito, é mais amado...). Assim, ao invés de lhe passar a bola para que ele faça o gol – ele está livre, sozinho diante do goleiro! – o invejoso prefere driblar os três adversários que se encontram à sua frente para ele fazer o gol e se transformar em herói. O resultado: ele perde a bola e o seu time perde a partida.
O time perdeu a partida, mas o invejoso está feliz: ele não deixou que o outro, que ele inveja, fizesse o gol... A esse tipo de jogador eu dou o nome de “sabotador“.
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