segunda-feira, 11 de abril de 2011

anjos exterminadores







A patotada de comentaristas- eu incluso? - não consegue se desvencilhar de querer entender o caso do “anjo exterminador” da escola.

Poderia ter exterminado prédios, conceitos, mas nunca pessoas, meu caro.

Mas, desculpe... a rigor, não quero entender nada. O Mal está aí, ele paira e acenta. Não se trata de especificidade nacional, de escolas públicas.

Nos USA, por exemplo, os extermínios ocorrem em qualquer uma. Só o clima de infinitos corredores vazios, estilo “O Iluminado”, filme de terror de Stanley Kubrick, já atrairia porcarias e teses.

Relação entre escola e família? Uma boa, uma vez que a última se interesse por conhecer minimamente o filho, sem receio de querer ouvi-lo e de informar à instituição sobre o mesmo- embora seja tão difícil, com tantos estigmas, o mero ato de "informar".

Também não importa se deixaram o cara entrar. Se o crime foi premeditado, o banho de sangue- "estilo Charles Bronson"- se daria no extramuros, de qualquer maneira.

E, então, o que fazer, seu blogueiro inútil? Relação entre família e escola é uma das propostas. Mas poderíamos pensar em várias outras, a questionar: que família, afinal? As que entregam filhos ao "Internato Educacional", julgando a escola como responsável, por excelência, da educação?

Nada disso justifica trogloditas fazendo terrorismo na "ex-casa do rapaz", como se fosse a fa-nuclear mesmo "A Culpada".

Desenterraram o Anjo exterminador, assumindo sua máscara e destino.

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